Eu já tive milhares de companheiros e colegas.     
Dentre eles,  fiz centenas de bons amigos.     
Mas nem todas as amizades duraram.    
Algumas pareciam sólidas como rochas,     
mas não resistiram aos tempos e às circunstâncias.     
Assim sobraram poucos amigos de infância,     
pouquíssimos amigos de escola, poucos amigos de adolescência,     
poucos amigos de juventude.     
E pensar que a gente brincava todos os dias,     
via-se todos os dias e não saia da casa um do outro...     
De repente, outros afetos, outros amigos, outros interesses,    
outro tipo de vida,  longos anos de distância e mil     
preocupações da vida nos afastaram totalmente.     
Agora não sei onde andam e os que vejo aqui e     
acolá são amigos de " Bom dia"...     
Mas nada acontece.     
A gente se respeita e se admira, mas a amizade     
de infância, de juventude não volta.     
Mudaram eles ou mudei eu?     
Ou foi a vida que nos mudou a todos?     
Restam algumas amizades fiéis que resistem a tudo...     
O que sei é que fiz muitos amigos     
e não conservei aquelas amizades.     
De bons amigos que éramos,     
somos hoje bons conhecidos     
que se saúdam de passagem e se respeitam.     
Às vezes nem isso.     
Crescemos e nossa amizade ficou lá no passado.     
E eu digo a  mim mesmo:     
" Feliz o homem que sabe cultivar sua roseira;     
talvez não seja tarde...     
Roseiras velhas também produzem     
rosas lindas e viçosas.     
Basta recultivá-las..."     
Pe. Zezinho
FALAR DE MIM
Há 2 dias
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
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